segunda-feira, 29 de abril de 2013

VI CURSO COMPLETO DE ARBORIZAÇÃO URBANA

Data: 23 E 24 DE MAIO DE 2013
Local: PLANT CARE  - AV. SANTA ISABEL, 532, BARÃO GERALDO, CAMPINAS / SP.
DESCONTOS ESPECIAIS  PARA ESTUDANTES E GRUPOS DE 3 PESSOAS OU MAIS.
MÓDULO I. ARBORISTA MUNICIPAL
• Floresta urbana
• Benefícios da floresta urbana
• Planejamento da floresta urbana
• Arborista e certificação

MÓDULO II. BIOLOGIA DA ÁRVORE
• Anatomia e fisiologia
• Fotossíntese
• Respiração
• Transpiração
• Raízes
• Relações solo X árvore
• Propriedade química do solo
• Necessidades minerais e fertilização
• Plantio e estabelecimento
• Seleção de mudas de árvores
• Diferenças das palmeiras

MÓDULO III. DIAGNÓSTICO E MANEJO DE PROBLEMAS
• Avaliação Visual das Árvores de Risco (AVR)
• Principais defeitos em árvores urbanas e práticas mitigadoras
• Sinais e sintomas
• Stress da árvore
• Desordens fisiológicas
• Avaliação de cavidades e tratamentos
• Pragas encontradas à campo
• Controle e prevenção de cupins em árvores vivas
• Principais doenças de árvores
• Manejo integrado das árvores

MÓDULO IV. CONCEITOS E TÉCNICAS DE PODAS
• Objetivos da poda
• Arquitetura da árvore
• Fisiologia da compartimentalização
• Efeitos da poda
• Cortes de poda
• Equipamentos

MÓDULO V. SEGURANÇA DO TRABALHO
• Introdução
• Trabalho em altura, acesso por cordas e a NR 35
• Segurança geral - riscos elétricos, uso seguro da motosserra
• Leis e regulamentos -
• Equipamentos de proteção individual de rotina
•Cinto de Segurança para trabalho em árvores com CA - Ministério do Trabalho
• Equipamentos de proteção coletiva

MÓDULO VI. TÉCNICAS PARA ESCALAR E TRABALHAR EM ÁRVORES
• Introdução
• Equipamentos básicos de escalada - Kit ARBOURBE para escalada em árvores
• Inspeção de equipamentos
• Inspeção da árvore
• Técnicas de escalada e locomoção na copa

Palestrantes:

Joaquim Teotônio Cavalcanti Neto
Eng. Agro. Arborista Certificado – BR 0003A
International Society of Arboriculture

Silvana Bortoleto
Eng. Agro. PhD

Sydney Brasil
Eng.Florestal
CBEA/SBAU/ITCC

A parte prática é uma extensão da teoria, visando mostrar técnicas adequadas e avaliação de árvores.

Todo o conteúdo é baseado no material da ISA (International Society of Arboriculture), adaptado e complementado com experiências brasileiras, portanto serve para o planejamento e manejo da arborização urbana brasileira e como uma preparação à certificação internacional, além de conhecimentos oportunos para o desenvolvimento do programa município verde-azul.

Serão 2 dias de curso em Campinas Av. Santa Isabel,532,Barão Geraldo, dia 23 e 24 de maio de 2013, em período integral, com teoria no período da manhã e práticas à tarde, início 8:30h e término 17:30h.

O valor de investimento será de R$ 480,00 por pessoa. Realizando o pagamento até dia 12/05/2013 oferecemos 10% de desconto.
Descontos especiais para estudantes e grupos de 3 pessoas ou mais.

Havendo interesse, entre em: http://www.plantcare.com.br
No link cursos, faça a sua inscrição e envie o recibo do depósito para o endereço indicado no site. 


Dúvidas, entre em contato.
(19) 3289-3649 

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Nova teoria sobre o sequestro de carbono pelas árvores é apresentada


Terça, 02 de abril de 2013
Pesquisa publicada no periódico 
Science indica que carbono sequestrado pelas florestas boreais é em grande parte enviado para as raízes das árvores, e seu armazenamento é auxiliado por fungos que vivem no solo.


A reportagem é de Jéssica Lipinski e publicada pelo Instituto CarbonoBrasil, 01-04-2013.



Não é novidade que as florestas são um dos principais sumidouros de carbono de nosso planeta, e contribuem muito na tentativa de compensar o aumento das emissões antropogênicas no último século. Mas até agora, os cientistas não sabiam ao certo como as árvores absorviam e armazenavam o carbono que sequestravam da atmosfera. Essa dúvida, entretanto, pode estar um passo mais próxima de ser respondida, segundo um novo estudo publicado nesta semana no periódico Science.



Anteriormente, os pesquisadores achavam que grande parte do carbono sequestrado pelas árvores ia para o solo através das folhas e ramos que caíam, e que mais tarde se transformavam em húmus. No entanto, a nova pesquisa sugere que o carbono vai parar no solo através das raízes das árvores e dos fungos que as habitam.



Para chegar a esse resultado, os cientistas analisaram as florestas boreais de 30 ilhas de lagos na Suécia. As florestas boreais, que cobrem 11% da superfície de nosso planeta, são um dos maiores sumidouros de carbono da Terra, sendo responsáveis pela absorção de 16% do carbono que vai parar nos solos.



Os pesquisadores acreditavam que o carbono encontrado nas raízes seria um carbono mais antigo, que seria transportado para elas e para o solo à medida que mais carbono mais novo fosse sendo absorvido pelas árvores.



Mas ao invés disso, os cientistas descobriram grandes quantidades de carbono novo nas raízes. Os fungos, que absorvem o carbono das raízes em forma de açúcares, posteriormente enviam esse carbono para o solo, o que explica porque os cientistas encontraram carbono novo no solo.



“Esses fungos vivem em simbiose com as raízes das plantas e transportam carbono da fotossíntese da planta diretamente para o solo. O dogma predominante era de que os resquícios da planta (galhos e madeira morta) eram a principal fonte de armazenamento de carbono na floresta boreal”, comentou Karina Clemmensen, da Universidade Sueca de Ciências Agrícolas.



Os pesquisadores observaram também que nas ilhas grandes – com mais de um hectare –, cerca de 47% do carbono no solo foi armazenado através das raízes e dos fungos, enquanto que nas ilhas pequenas – com até 0,1 hectare –, aproximadamente 70% do carbono foi para o solo através das raízes e dos fungos.



Eles ainda não sabem explicar por que as ilhas menores apresentam uma taxa maior de carbono no solo proveniente das raízes e dos fungos, mas os cientistas especulam que isso pode estar relacionado a taxas mais lentas de decomposição nos solos das ilhas pequenas.



Os pesquisadores acreditam que a descoberta dos resultados pode afetar as estimativas de como será o sequestro de carbono em um clima mais quente. Para Johan Bergh, ecologista da Universidade Sueca de Ciências Agrícolas que não estava envolvido no estudo, um aumento nas temperaturas provavelmente vai estimular as taxas de atividades microbiológicas no solo, o que por sua vez aumentaria a decomposição e a perda de carbono do solo, já que o CO2 seria mais liberado para a atmosfera.



Entretanto, o clima mais quente pode levar a um maior crescimento das árvores e arbustos das florestas boreais, fazendo com que suas raízes sejam maiores e haja mais fungos, desencadeando, dessa forma, mais sequestro de carbono.



“Como criar modelos de carbono do solo ainda é pouco compreendido. É por isso que as novas evidências são importantes para nós”, concluiu Victor Brovkin, do Instituto Max Planck para Meteorologia em Hamburgo.



Mais informações: http://www.ihu.unisinos.br/