sexta-feira, 22 de maio de 2015

Lista de árvores imunes ao corte é atualizada em Porto Alegre


O já conhecido rol de árvores imunes ao corte de Porto Alegre foi atualizado, a lista vem sendo mantida desde a década de 1970 mas sua atualização se faz necessária devido à morte de alguns exemplares ou mesmo localização incorreta no registro. Os exemplares contidos na listagem possuem regramento próprio e isto lhes confere maior proteção, o que é fundamental para que se preservem árvores porta-sementes, com grande valor histórico e/ou paisagístico.



Fonte: Zero Hora

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Árvores são substituídas em canteiro central de Umuarama


A população de Umuarama, no Paraná, foi pega de surpresa com a supressão de árvores em uma das avenidas da cidade. A Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente realizou uma avaliação técnica nos Flanboyant presentes no canteiro central e foi constatado que diversas das árvores apresentavam problemas estruturais e comprometimento, algumas inclusive com as raízes danificando o asfalto. Antonio Carlos Favaro, secretário da pasta, divulgou o plano de substituição gradativa daqueles exemplares por quaresmeiras, destacando que o planejamento é essencial para a segurança pública.



Fonte: Ilustrado

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Arborista fica preso no alto de árvore em Greensboro


Na tarde de ontem um rapaz de 24 anos realizava um poda em uma árvore no interior de uma propriedade de Greeensboro, Carolina do Norte, EUA. Após cortar um galho teve seu braço imprensado pela madeira, ficando a 13 metros de altura sem conseguir descer. Como não havia risco de morte os bombeiros trabalharam com calma na retirada do rapaz, encerrando o resgate às 21 horas e 30 minutos.


Fonte: Fox 8

quinta-feira, 14 de maio de 2015

PODA DRÁSTICA: NÃO COMETA ESTE CRIME AMBIENTAL!


10/09/2012
JOAO AUGUSTO BAGATINI
RS - NOVA PRATA




A poda drástica danifica seriamente o vegetal e pode ser considerada um crime ambiental. Veja porque ela não deve ser realizada, e porque este debate deve ser levado a sério pelo Poder Público e pela população em geral.









  Chegando o outono ou mesmo durante o inverno, acentua-se nas cidades gaúchas uma prática condenável, quando visto do ponto de vista da proteção ambiental, da sustentabilidade ou mesmo do respeito aos seres vivos.
  Estamos falando da tradicional prática de podas drásticas em árvores dos pátios das casas, praças e calçadas da via pública. Algumas árvores são “decapitadas” com a remoção total da copa, e quando interrogadas, as pessoas que fizeram ou comandaram tal calúnia ao vegetal justificam que esta é a forma de revitalizar a árvores.
  Na verdade, deve ser esclarecido o que realmente motiva essa prática. Ao longo de mais de 10 anos trabalhando com manejo de árvores, verifiquei que os argumentos das pessoas para a poda drástica são fracos, egoístas e ignorantes:
 
• preguiça de varrer folhas diariamente, em um período do ano em que árvores com folhagem caduca perdem-na rapidamente em poucos dias.
 
• um entendimento empírico de que a árvore precisa da poda anual, tal como o pai e avô da pessoa ensinou, cuja validade do “ritual” nunca foi questionada. 

• uma tentativa infantil e inconsequente de controlar o porte da árvore mantendo-a com pouca altura. Isso vai contra um conhecimento científico chamado “arquitetura de copas”, que define a altura e formato da copa de uma árvore, os quais variam conforme a genética de cada espécie.

• necessidade de sol durante o inverno. Isso deriva da falta de planejamento de quem escolheu a espécie e a plantou em local impróprio.
  Por conceito, a poda drástica é aquela que remove mais que 30 % do volume da copa de uma árvore ou arbusto. Esta mudança brusca na condição da planta causa um desequilíbrio entre superfície da copa (folhas com capacidade de fotossíntese e gemas dos ramos) e a superfície de absorção de água e nutrientes (raízes finas). A reação da árvore será de recompor a folhagem original, emitindo rica brotação de novos galhos, como forma de garantir sua sobrevivência após um estresse sofrido pelo manejo excessivo de sua copa. A reação de brotação deve ser entendida como uma desesperada medida de sobrevivência, com produção de flores, dos quais derivarão frutos e, finalmente, a semente, tão necessária para a produção de descendentes. É desta reação natural das árvores podadas de forma drástica, surgiu a equivocada noção de que a poda “revitaliza” o vegetal.
  As árvores não dependem da poda anual para viverem; ao contrário, as pessoas é que se beneficiam de alguma ou outra forma com as podas, sem considerar a vitalidade da planta. Quando rebrotam, os galhos desenvolvem-se em número muito maior que anteriormente, pois cada galho podado dá origem a vários outros. Estes crescem desordenadamente, dando um aspecto envassourado à copa da árvore, que fica artificializada e repleta de lesões e necroses nos galhos, comprometendo a vitalidade a médio prazo, e impondo riscos inevitáveis às pessoas e bens materiais, como queda súbita de galhos.
  Os riscos mencionados acima são causados pela fraca ligação dos novos ramos (futuros galhos) ao tronco de origem, com grande fragilidade mecânica, pois têm uma inserção anormal e superficial no tronco, que associado ao surgimento de podridões na mesma região dos cortes, permitirá uma fratura eminente em vendavais ou colisão com veículos, por exemplo.

   
  Conheça agora as razões para não se fazer poda drástica.
  Consequências da poda drástica
  a) Perda de reservas energéticas do vegetal
Em espécies de folhagem caduca, a remoção completa da copa da árvore (poda drástica) retira da planta as reservas energéticas que ajudariam a mantê-la durante o inverno, uma vez que nesse período ela se apresenta sem folhas e consequentemente não realiza fotossíntese, além desses nutrientes serem muito importantes também no período pós-inverno, quando a planta sai da dormência e começa a brotar. As folhas armazenam pequenas quantidades de reservas, mas o desequilíbrio se dá não pela perda foliar, mas sim dos ramos que contêm as gemas para as quais foram translocados os nutrientes das folhas, já que essas cairiam por se tratar de uma espécie caducifólia. O cinamomo, especialmente, aparenta ser melhor adaptado a este tipo de poda, na opinião de leigos, mas isto se deve, na verdade, à sua rapidez de crescimento.
  b) Perda do equilíbrio estético
As podas devem ser feitas levando em conta a beleza resultante do serviço. Não deve-se mutilar o vegetal de forma a deixá-lo feio, deturpando sua arquitetura de copa. Não se resolve, assim, um dos motivos típico da poda drástica (controlar altura da árvore), pois em alguns anos a árvore retomará a altura que tinha, sem nunca mais voltar a ter a beleza e naturalidade características da espécie.
  c) Apodrecimento do lenho
Outra conseqüência da poda mal feita é o apodrecimento do lenho nos casos de cortes de grandes proporções, ou em tocos restantes. Estes lenhos recebem umidade e o ataque de fungos e insetos, sofrendo necroses muitas vezes profundas, principalmente se a árvore possuir uma madeira muito fraca e porosa, como as aleluias, manduiranas, cinamomos, tipuanas, etc.
   d) Morte do vegetal
Em espécies não tolerantes ao procedimento drástico de poda, pode acontecer a morte certa da árvore, como já verifiquei em guabijus, cerejeiras, e outras plantas de crescimento lento.
  e) Dano, lesão, maltrato da planta: Crime ambiental
O hábito da poda drástica deve ser coibido com todas as forças pelo Poder Público,  ONGs de proteção ambiental e a opinião pública. Por tudo o que foi explicado acima, é muito fácil entender que a poda drástica causa muitos males ao vegetal. Em se tratando de árvores da via pública, ou seja, árvores ou plantas do patrimônio público, o problema aumenta, visto que se caracteriza como Crime Ambiental. Isso é muito sério, pois o autor de crimes ambientais responderá civil, penal e administrativamente pelo seu ato. 
  A prática da poda drástica infringe o artigo 49 da Lei Federal n° 9605/98 (Lei dos Crimes Ambientais): “Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentação de logradouros públicos ou em propriedade privada alheia."a Pena é de três meses a um ano, ou multa. Se for aplicada a multa, esta será de R$ 100,00 a R$ 1.000,00 por árvore, conforme previsto no artigo 56 do Decreto Federal nº 6.514/2008.

 
  Apesar da opinião de alguns juristas de que a poda drástica não constitui crime, felizmente a maioria deles tem a clareza para entender que sim, é um crime intervir negativamente em plantas de ornamentação.
 
 
  Mesmo que não cause a morte do vegetal, a poda anual drástica reduz sua vida útil, degrada seu estado fitossanitário e colide com um direito difuso, ao intervir em um bem coletivo (a arborização urbana). Este bem coletivo tem como funções melhorar a qualidade de vida no meio urbano, ao promover sombreamento, conforto térmico no verão, barrar ventos, sustentar a fauna urbana, especialmente a avifauna, colorir a paisagem urbana durante as floradas e frutificações, e, subjetivamente, perpetuar a noção de respeito à vida em suas mais variadas formas.
Algumas indagações para fazer pensar

1) Se o que querem é sol no inverno e sombra no verão, sem sujeira ou trabalho, não seria melhor usar um toldo?
2) A pessoa que reclama das folhas ou sombra no inverno é hipócrita a ponto de estacionar seu veículo na sombra durante o verão?
3) Se uma árvore é podada anualmente pela mesma razão, não seria mais racional e econômico ao Poder Público fazer a substituição do exemplar por outro de espécie tecnicamente adequada à situação local?
4) Prefeituras que realizam a poda drástica como técnica vigente devem ser consideradas criminosas ambientais e serem punidas devidamente?
5) Se as árvores dependessem da poda anual, como se explica que as florestas sobrevivem muito bem sem a presença humana? Será que há equipes de “seres mágicos”, como duentes podadores?
6) Você, praticante da poda, considera uma árvore um ser vivo?
7) Se você planta um ipê-roxo, por que esperar que ele fique do tamanho de uma pitangueira?
8) Será que uma tradição penosa pode prevalecer diante de conhecimentos técnicos embasados em experiência e observação prática, que dizem o contrário?
9) Se a razão da poda é visibilidade de letreiros, placas e vitrines, não falhou o planejamento do marketing visual? Apostar na proteção das árvores não seria um ponto a favor da empresa, que pode aderir ao marketing verde?
Autor: Biólogo João Augusto Bagatini

CRBio 41.808-03D
Responsável Técnico da Arborização Urbana de Nova Prata, RS conduz o manejo vegetal urbano de uma das cidades mais arborizadas no estado há 9 anos, sem adotar a poda drástica, conseguindo aos poucos erradicar esta prática com a mudança de mentalidade da população.

RS - NOVA PRATA

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Trabalhador morre após queda de árvore em Canton, EUA


Um trabalhador morreu na tarde desta Terça Feira em Canton, EUA. O funcionário da empresa Wayne´s Tree Removal caiu de uma árvore enquanto efetuava o serviço, a polícia e uma ambulância voluntária chegaram às 14:30 do horário local, após o início do atendimento foi requisitado um helicóptero ao local mas o homem foi declarado morto e deixou de ser encaminhado ao hospital. A ocorrência será investigada pelos órgãos de segurança do trabalho e a identidade do homem será publicizada após a notificação dos familiares.


quarta-feira, 6 de maio de 2015

Fortes ventos atingem Edgbaston e Frankley, no Reino Unido


Diversas quedas de árvores ocorreram na cidade inglesa de Birminghan após a passagem de vários ventos, principalmente pelas localidades de Edgbaston e Frankley. Ruas foram interrompidas e alguns danos materiais ocorreram devido à queda de árvores.










 

terça-feira, 5 de maio de 2015

Cão é encontrado vivendo no interior de uma árvore


Um oficial do Departamento de Controle Animal de Sonoma County, California, foi chamado para resgatar um cão abandonado. Ao chegar no local deparou-se com o esquálido chihuahua abrigado no interior do tronco oco de uma árvore. 




segunda-feira, 4 de maio de 2015

Árvore centenária é transplantada na University of Michigan


Um carvalho com 250 anos foi transplantado na University of Michigan, campus de Ann Arbor, Mich. A árvore teve que ser realocada para dar espaço a uma expansão da Stephen M. Ross School of Business, orçada em US$ 135.000,00. O valor foi doado e nele está incluso o custo total do transplante do espécime, cujo mais antigo registro data de 1764.


Fonte: Monroe News

domingo, 3 de maio de 2015

Vento derruba cinco árvores sobre veículo em Lajeado.

Uma rajada de ventos, seguido de chuva, derrubou uma árvore na madrugada deste domingo, em Lajeado, no Vale do Taquari. O incidente ocorreu no centro da cidade, na rua Júlio de Castilhos, próximo a Praça da Matriz, onde uma árvore da espécie Canafístula caiu sobre cinco veículos. Os proprietários estavam em uma danceteria, que fica nas proximidades.

Fonte: ijuhy.com
Fonte: Correio do Povo